domingo, 23 de setembro de 2012

Pagando uma dívida com a Laje de Santos

Caros amigos leitores deste blog. Como escrevi em meu post anterior, falar sobre as recentes aventuras no Parque Marinho da Laje de Santos em um único texto seria injusto para com este belo santuário e com as histórias. Por isso, o post de hoje é dedicado ao meu retorno à Laje, o pagamento de uma dívida para com ela.

Por uma incrível coincidência, na semana seguinte a primeira aventura, o meu instrutor Cesar Gentile (Cesar Dive Team) iniciou a organização de um grupo para ir até a Laje, e com a operação do Armando com a Nautilus. Eis que vi uma enorme oportunidade de pagar a minha dívida com aquele lugar incrível e retornar, e ainda com mais segurança, pois estaria com um grupo de mergulhadores conhecidos. Não tive dúvidas, fechei com o Cesar na hora.

Dias antes de nossa aventura, comprei meu computador Oceanic VT4 com o Cesar, o que me auxiliaria a fazer um registro mais completo, ou seja, eu iria administrar um novo equipamento neste mergulho. Mas eu estava um pouco mais tranquilo em ter de descer com o computador pois ele me daria muito mais segurança e ajudaria na administração do consumo de ar, intervalo, profundidade entre outras coisas.

Então, no dia  02 de setembro, estávamos lá novamente na Capri Marina em São Vicente, cedinho, preparando os equipamentos, desta vez montando boa parte antes de sair com a Nautilus II e outra parte montamos ao longo do caminho. Armando deu o briefing para todos e partimos nós para a Laje, num trajeto de 1 hora e 20 minutos aproximadamente.

Ao chegarmos no Parcel das Âncoras na Laje, a temperatura do dia estava em torno de 26 graus, a água em 20 graus e visibilidade de 15 metros.

Após nos vestirmos, colocar os equipamentos partimos todos para a água. Cesar Gentile distribuiu o grupo, e os 05 que precisavam de um maior acompanhamento foi com o Fabio Lobassi (que aliás, desta vez contou histórias fantásticas de seus mergulhos nas Bahamas com tubarões), e eu estava entre estes,  pois assim tanto o Cesar quanto o Edimar Barbosa e o  José Correia poderiam observar e apoiar o grupo.

Eu estava com lastro de 10 kg, cilindro com pressão inicial em 200 bar. Mas ao descer todo o filme me passou pela cabeça e lá estava eu na superfície quase abortando o mergulho, pois não conseguia controlar a respiração com fobia novamente. Então o Cesar, subiu, me ajudou a me acalmar, me puxou pelo braço para conseguir descer e por um bom mergulhei ao seu lado, até que pude me soltar e ir sozinho, acompanhando o grupo. Chegamos a 18 metros e mergulhei por cerca de 13 minutos, pois no retorno durante uma correnteza eu acabei subindo e não conseguindo acompanhar novamente o grupo lado a lado. Pensei então que para o segundo, eu deveria descer com mais peso no cinto de lastro. Ao longo de todo o tempo logo depois de controlar bem a minha respiração me acalmei e aí foi um passeio fantástico. Consegui equilibrar muito bem a minha flutuabilidade, respeitando uma orientação de não levantar sedimentos. Liguei a minha câmera e saí filmando indiscriminadamente, vocês poderão ver as minhas imagens logo abaixo nos vídeos que postei no Youtube. Encontramos 05 Raias Manteigas (Dasyatis americana), muitos cardumes, entre as espécies uma que chamou a atenção foi a das Garoupas. A pressão final em meu cilindro era de 80 bar.

Com todos na superfície, o Cesar deu uma chamada geral e em alguns mergulhadores em especial, na minha opinião correntamente, sobre os cuidados para acompanhar o dupla entre outras coisas. Fizemos um lanche para aguardar o tempo de descompressão e eliminação de hidrogênio da corrente sanguínea para realizarmos a 2a descida. Eis um novo erro que cometi. Comer pão com salsicha não é muito bom, pois senti um certo mal estar no 2o mergulho. Este intervalo foi de 1 hora e 14 minutos.

Novamente com o cilindro em 200 bar, desci, e desta vez controlando melhor a minha respiração muito bem. Outra vez eu estava no grupo do Lobassi. Porém, o outro lado da ilha para a qual resolvemos seguir não possuia muita vida marinha, mas a visibilidade me parecia melhor, talvez por estar no grupo da frente em que ninguém levantava sedimentos. Como falei, o lanche não me bateu bem, e a temperatura da água desceu para uns 18 graus em alguns trechos, fazendo com que na hora eu sentisse um pequeno enjôo, com uma sensação de engasgar com a própria saliva, e com esta baixa temperatura a sinusite atacou, me dando uma dor de cabeça em que fui obrigado a abortar depois de um tempo. Mas desta vez o meu procedimento foi muito correto. Fui até o Dive Master, Fabio, avisei-o que não estava bem, e queria subir. Ele me acompanhou, verificou como eu estava na superfície, eu lhe informei o ocorreu e pedi para que ele voltasse para guiar o grupo que eu voltava ao barco pela superfície nadando tranquilamente. Fui elogiado posteriomente por ele e pelo Cesar, pois adotei todos os procedimentos corretos, o que me deixou muito feliz, pois demonstrou que eu estava praticando correntamente o que tenho aprendido em todas as aulas e mergulhos.

Com tudo isso, eu tiro mais boas lições. Estou melhorando aos poucos minha performance. Cesar me disse que é muito comum ocorrer este tipo de problema com quem está iniciando, e que minha postura em todos os casos demonstram eu ter um perfil de mergulhador técnico. Se serei ou não aí é uma outra coisa. Mas, comecei a afastar os meus traumas iniciais e com toda a certeza voltarei para a Laje para pagar as demais parcelas da dívida com este maravilhoso santuário, muito preservado graças ao trabalho da ONG Laje Viva.

Ah, e antes que eu me esqueça, vale mencionar que além do Cesar Gentile, Fabio Lobassi, Edimar Barbosa e José Correia que eu citei ao longo deste post, estiveram também no mergulho outros amigos que estão no meu perfil no Facebook: Marcelo GonçalvesRegis Blaustein, Simone Cascardo e o Fabinho, Glauco Simionato, Halsey Costa Resende, Marcos Gopfert Cetrone, Valdomiro Siviero e seu filho. À todos, o meu muito obrigado por me proporcionarem mais este novo momento de aprendizado.

Bem, é isso aí meus amigos. Espero que tenham gostado destes novos relatos.

Até a próxima!


Parcel das Âncoras

A Laje de Santos

Raia Manteiga

O encanto de algumas espécies

 Linda imagem depois de editar

Mais uma espécie encantandora

Passeando pelos cardumes

A Garoupa

Equipe se preparando para o 2o mergulho

 
 Vídeo do 1o mergulho

 
Vídeo do 2o mergulho

sábado, 22 de setembro de 2012

Mergulhando na Laje de Santos pela primeira vez

Caros amigos leitores, o post de hoje é muito especial. A princípio eu planejava tratar de minhas duas visitas ao Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, litoral sul de São Paulo, num post só, mas não seria justo com a Laje, pois cada visita tem uma coleção de boas histórias. Então, eu decidi publicar aqui a minha primeira aventura até este santuário da natureza. Aliás, quando eu digo para as pessoas que fui mergulhar na Laje de Santos, e que este é um dos melhores pontos do Brasil as pessoas me olham com certa estranheza, já a imagem que se tem da praia não condiz.

O desejo de mergulhar neste local surgiu após uma leitura na revista Mergulho, que contava um pouco sobre a produção do documentário pela ONG Laje Viva (veja o canal de vídeos no Youtube - http://www.youtube.com/lajeviva).

Um belo dia, num café reunião com o Eduardo Shimahara e a Carla Mayumi Albertuni sobre um projeto incrível que estão empreendendo o Educ.Ação, ao final conversamos sobre mergulho. Shima que se tornou leitor deste blog então fez questão de me convidar para conhecer finalmente a Laje, pois entrávamos no melhor período para visitar a região.

Desde então conversamos por e-mail e marcamos com o Armando de Luca Junior da Nautilus Dive Center que realiza operações na região há muitos anos.

Eis, que no dia 04 de agosto de 2012, realizei meus dois primeiros mergulhos na Laje, quer dizer, minhas tentativas. Trata-se dos meus mergulhos de números 12 e 13 em meu Logbook. Partimos da Capri Marina, em São Vicente por volta das 09h, pois durante uma hora ajudamos a colocar todos os equipamentos na embarcação Nautilus II, montar coletes e reguladores nos cilindros para ganhar tempo, uma vez que estávamos num grupo grande de mergulhadores. Foi muito interessante acompanhar um outro estilo de operação que o Armando realiza, excelente por sinal, com o apoio do Fabio Lobassi, mergulhador ultra experiente com histórias incríveis. Após o briefing com as instruções básicas sobre a embarcação e o local, partimos para o nosso destino, inclusive acompanhados por uma voluntária da Laje Viva, responsável pela fiscalização dos mergulhadores no local.

Apesar da temperatura ambiente estar ótima, por volta dos 28 graus, a água estava fria com 20 graus, e com uma visibilidade de 15 metros aproximadamente.

Devidamente equipados e definidas as duplas partimos para a água, e eis que em meu primeiro mergulho vivi um drama. Em meu último mergulho na represa, passei por uma situação de stress e administração de muitos equipamentos que me fizeram abortá-lo (isso será tema para um post especial). E então, cai na bobagem de me equipar por demais, ao ver todos os demais mergulhadores descendo com carretilha, bússola, prancheta, capuz, câmeras e etc. Enfim, eu teria muitas coisas para administrar sem ter tanta experiência ainda. Recentemente eu havia terminado de ler O Último Mergulho, tema de meu post anterior, o que de certo modo estava gravado no inconsciente, as lembranças ruins dos episódios com os Rouse. A adrenalina em que eu estava por ir mergulhar num território diferente dos meus mergulhos anteriores, com equipe desconhecida. E logo que tentei descer, o regulador que eu havia alugado estava apresentando defeito, sem a válvula de regulagem, e a entrada e saída de gás não correspondiam ao meu esforço. Voltamos ao barco e trocamos o regulador que desta vez funcionava corretamente. Ao tentarmos novamente descer, creio que por não ter teto, não via o fundo de areia, e sob o stress de toda a situação anterior decidi abortar, descendo apenas 03 metros, ficando por somente 05 minutos. Além disso, o colete também alugado era um pouco diferente do que eu estava acostumado a usar, em suma, uma série de variáveis me influenciando e acredito ter tomado a decisão mais correta.

Em seguida retornei ao barco, tanto Armando quanto Lobassi procuraram me deixar bem tranquilo, me dando recomendações para tentar fazer um segundo mergulho. Não consegui reparar qual foi a pressão final do cilindro, apenas a inicial de 3.000 psi. E é claro, pedi ao Shima que pudesse descer e mergulhar com um outro grupo, para não ser tão prejudicado.

Durante todo este tempo fui me acalmando, refletindo e então para o segundo mergulho decidi ir com a menor quantidade possível de equipamentos.

Então voltamos para a água, porém desta vez planejamos iniciar a descida o mais próximo possível das pedras para que eu tivesse teto. Porém logo que iniciamos a descida eu voltei a sentir fobia e estava quase abandonando novamente o mergulho. Eis que o Shima me acalmou e decidimos fazer snorkelling, ele desceria e me acompanharia visualmente, quando eu me sentisse a vontade poderia descer tranquilamente.

Mesmo fazendo snorkeling foi fantástico neste início, pois foi meu primeiro mergulho com minha câmera fotográfia, algo que eu tinha vontade de fazer desde meu check-out, para registrar os lindos momentos. Chegamos a ver uma tartaruga nadando tranquilamente, sem se abalar conosco.

Logo depois eu me acalmei, continuei na superfície com o uso do regulador, até que consegui descer. Chegamos a mergulhar nos 10 metros por 20 minutos, quando fui interrompido por uma nova crise de fobia e descontrole da respiração, fazendo com que terminassemos nosso mergulho. De todo o modo foi fantástico fazer fotos e vídeos com toda aquela diversidade de peixes e corais que encontramos, e que vocês caros amigos leitores, poderão olhar logo abaixo do texto.

Ao retornarmos para a marina, no caminho foi premiados com a visita de um bando de aproximadamente 50 golfinhos. Inédito inclusive para o Armando, que quando os avistou e nos avisou liguei minha câmera e gravei por cerca de 15 minutos as brincadeiras deles com o nosso barco.

Cheguei a registrar inclusive em meu LogBook, que tudo o que ocorreu nestes dois mergulhos, nada mais foi do que uma forma de eu manter meu compromisso de retornar até a Laje.

Mas uma coisa eu devo registrar neste post. Shima foi um grande dupla, um dos melhores que mergulharam comigo até agora. Pois, além da super conversa durante o caminho até a Laje, contando de suas experiências, seus treinamentos e vice-versa, combinou comigo sinais de comunicação, um fator muito importante para o entrosamento entre os mergulhadores, soube lidar de modo muito profissional com a minha situação de stress, me ajudando em todas as situações as quais fui submetido, não se importando tanto se iria ou não mergulhar. Foram grandes atitudes que me ensinaram um pouco mais a como me portar quando ocorrer o mesmo comigo, mas do lado inverso.

É isso aí meus amigos. Espero que tenham gostado desta aventura. Em breve relatarei como foi o meu retorno a Laje de Santos, um dos lugares mais incríveis que conheci.

Até a próxima!

Minha foto debaixo d´água

Nossa amiga tartaruga passeia tranquilamente


  
Alguns peixes chegam a se exibir para as fotos

  
Uma bela garoupa

Nadamos entre incríveis cardumes

Peixes e os corais

Vendo novas espécies

Frade

  
Avistamos os golfinhos

Os golfinhos brincam com o nosso barco

 
Meu primeiro vídeo debaixo d´água

 
 Vídeo dos golfinhos

 Outro vídeo dos golfinhos

domingo, 16 de setembro de 2012

Sobre o livro O Último Mergulho


Caros amigos leitores do Blog, hoje o post é para compartilhar uma das minhas leituras recentes. O livro O Último Mergulho, de Bernie Chowdhury, Editora Record (http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=592996&sid=8757150751491184355499646).

Este é um livro incrível, fascinante. Conta a história real de Chris e Chrissy Rouse, pai e filho que integravam uma experiente equipe de mergulho e portaram suas habilidades em caverna para os naufrágios. Ambos morreram em 1992 ao mergulharem num ponto da costa de Nova Jersey e Nova York em busca de reconhecimento junto a comunidade de mergulhadores, tentando descobrir a identidade e o diário de bordo do capitão de um U-Boat, submarino tipicamente utilizado na Segunda Guerra Mundial, apelidado como U-Who. Anos depois do incidente, o mergulhador John Chatterton, descobriu a verdadeira identidade do U-Boat, o U-869 (http://pt.wikipedia.org/wiki/U-869).

O autor e também mergulhador Bernie Chowdhury faz um maravilhoso relato sobre a vida de pai e filho, suas aventuras, qualidade e defeitos no fundo do mar. Um misto de autosuficiência, ter de provar um ao outro em todo o momento, em todas as situações, que viviam um mundo particular debaixo d´água.

Ao mesmo tempo Chowdhury traz relatos de outros experientes mergulhadores e suas próprias aventuras. Como por exemplo, as expedições ao Andrea Doria (http://pt.wikipedia.org/wiki/SS_Andrea_Doria), um dos mais famosos naufrágios, que atrai muitos e muitos adeptos do esporte.

O livro é um excelente material para estudar mais sobre o fascinante mundo do mergulho. Ele traz muitos relatos que ajudaram as agências a aperfeiçoarem a regulamentação deste esporte por todo o mundo. As histórias retratam os desafios de realização de mergulhos em altas profundidades, acima dos 60 metros, técnias utilizadas, e os usos dos diferentes gases (Nitrox, Trimix).

Na minha opinião toda e qualquer pessoa que queira se aventurar a obter uma certificação, seja qual a for a certificadora, deve ler. Pois ele é um grande alerta para uma série de episódios que poderão ocorrer em qualquer de suas aventuras, bem como, as medidas que você deve realizar para fazer um mergulho tranquilo e seguro. Hoje, tenho visto muitos mergulhadores cometerem erros como dos Rouse, demonstrando excesso de autosuficiência, em muitos momentos boas doeses de arrogância e prepotência, e que por acumular um bom número de mergulhos achar que não precisa aprender mais nada, que não precisa seguir regras, procedimentos padrão e etc. E o livro mostra, que estes excessos são os grandes vilões dos mergulhadores.

Para mim, além destas lições aprendidas, o livro me causou um certo impacto psicológico. Logo depois de terminar a minha leitura fui mergulhar na Laje de Santos pela primeira vez, e por conta de uma série de situações de stress abortei o primeiro mergulho e quase não fiz o segundo, mas isso é história para um dos meus próximos posts.

Bem, não quis relatar muita coisa sobre os detalhes do livro para não estragar a surpresa, apenas sugiro que você meu amigo leitor, compre-o e aproveite. Vale a pena.

E para me despedir evoco a célebre frase de Sócrates que é um guia na minha vida sempre "Só sei que nada sei, porque nada sabei".

Até a próxima!

Andrea Doria

Mergulhador John Chatterton, descobridor do mistério do U-Who


Bernie Chowdhury, mergulhador e autor do livro


Ilustração do U-869

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Meu Setup

Caros amigos leitores, hoje resolvi dedicar um post para falar do meu setup. Aos poucos venho adquirindo os equipamentos necessários para diferentes perfis de mergulho.

No Brasil comprar equipamentos ainda é muito caro, pois em geral, a maioria dos produtos importados apresentam melhor qualidade, durabilidade e resistência.

Este post não quer dizer bem ou mal de marcas, mas meu objetivo é relatar todas as minhas aquisições e de como estou me saindo com cada uma delas.

Uma primeira lição para compartilhar é sobre a euforia de utilização dos equipamentos logo quando você os adquire. É natural do ser humano, ao comprar determinado produto não ver a hora de sair usando, muitos já saem da loja abrindo a embalagem com o objeto ou vestindo a roupa não é mesmo. Bem, eu tenho resistido a esta tentação, curiosamente. Se você analisar as minhas compras de diversos itens. No meu caso adquiri-os em dois lotes: a roupa, botas, nadadeiras, carretilha spool, lanterna, luvaz, capuz, máscara, prancheta e caderno para anotações.

Comece a inseri-los aos poucos. Não queira precipitadamente utilizar todos os seus itens, pois há um período de adaptação para o uso de cada peça, bem como, uma série de preocupações em seguir os procedimentos, administrar muitas informações novas, e que no final das contas seu equipamento pode ser um grande vilão ao invés de ser o seu salva-vidas.

Iniciei meu setup pela compra da roupa, uma Scubapro Profile de 0.5 mm (http://www.scubapro.com/en-US/USA/suits.aspx) que custa em torno de R$ 590,00, botas Delta Boots também da Scubapro (http://www.scubapro.com/en-US/USA/suits/boots-gloves/products/delta-boots.aspx) custando em torno de R$ 80,00 e as nadadeiras Scubapro Jet Sport (http://www.scubapro.com/en-US/USA/fins/products/jet-sport-adj.aspx) que custa R$ 300,00 mais ou menos, e seguindo uma recomendação do Cesar Gentille, com quem eu compro  todos os meus equipamentos, adquiri um par de molas para as nadadeiras, pois elas têm maior durabilidade e menor risco de acidentes, deixando guardadas as tiras de borracha já vindas com ela. O custo de cada mola gira em torno de R$ 150,00. A máscara Mares Koona, por R$ 160,00, Snorkel Scubapro R$ 60,00 e Luva para Lanterna da SeaSub Mini Q-40, por volta de R$ 100,00.

Meu segundo lote de aquisições foi composto por: 

Um par de luvas da Hollis, modelo Kevlar Glove 04mm (http://www.hollisgear.com/prodview.asp?id=60), que custa R$ 195,00, Capuz da Scubapro 05mm, por R$ 105,00, Lanterna da Hollis LED Mini3 (http://www.hollisgear.com/prodview.asp?id=133) por R$ 330,00, Bússola Uwatec, R$ 220,00, Carretilha Spool, por R$ 140,00, Caderneta para anotações da Hollis, por R$ 100,00 e Prancheta de PVC, por R$ 90,00.

Bem, em breve escreverei sobre as minhas novas aquisições: Computador e Regulador, pois estou ainda me adaptando a eles.

É isso aí meus amigos, espero que estas dicas te ajudar a adquirir bons equipamentos.

Até a próxima...


Meu Setup completo

Máscara Mares Koona

Prancheta, Luvas Hollis e Bússola Uwatu

Luvas Hollis e Botas Scubapro

Luva para Lanterna SeaSub e Laterna Hollis

Carretilha Spool

Nadadeira Scubapro Jet Sport e Carretilha Spool